terça-feira, 31 de dezembro de 2019

AFWK, 5 anos!

Em janeiro de 2020 a AFWK (Associação Fluir Wing Tjun Kung Fu) completa 5 anos de existência

Iniciei minha trajetória no Kung Fu muito jovem, em meados dos anos de 1990, no estilo que chamávamos de Shaolin, com um professor da cidade (conhecido como Zeu). Naquela época pratiquei quase que diariamente durante bons 3 anos. Tive 3 professores neste tempo. Dois deles foram fundamentais para a definição do estilo que pratico e leciono hoje. Com um deles (chamado Marcelo) aprendi 2 níveis do estilo Ip Man, Siu Nim Tao e Chum Kiu, e aspectos da Biu Jee, Muk Yan Chong e Bart Chan Dao. Com outro (chamado Arthur), que estudara Kung Fu no sudeste asiático (Vietnam e Indonésia com passagens por Taiwan), elementos do Wing Chun, Weng Chun Kuen, Bai He (Garça Branca), Emei Serpente e Chi Kung, também algo de Tai Chi e de estilos chamados Chu Kar e I-Chuan (deste professor veio minha principal base em Kung Fu) – Obs.: não lembro dos sobrenomes destes professores. Depois segui praticando com amigos colegas, durante mais algum tempo. Perdi o contato com meus antigos professores, e entre nós colegas, cada um foi tomando seu rumo. Durante mais ou menos 17 anos pratiquei sem orientação de um professor, de modo informal. Mas nunca abandonei o Kung Fu totalmente, uma antiga paixão que começou na pré-adolescência com os filmes do Bruce Lee e revistas de artes marciais.

Passados os anos, em 2011 retomei as práticas com mais ênfase. Depois de todos estes anos encontrei um praticante na minha cidade que dava aulas de Wing Chun (estilo Ip Man) e Shaolin, chamado Mauro Flores. Em 2012 retomei as práticas/treinos oficialmente sob sua instrução. Foi um tempo de muitos treinos, onde aos poucos retomei alguns de meus antigos conhecimentos. Em 2014 passei a substituir este professor em algumas aulas. Mauro desistiu de dar aulas e naturalmente às assumi, por pedido dos próprios alunos. Neste meio tempo também estudei Chi Kung com uma praticante/professora de nome Rose. Em setembro deste mesmo ano participei de um seminário especial de Wing Tjun com ênfase no aspecto ‘interno’ do sistema, ministrado pelo sifu Sergio Pascal Iadarola, grande estudioso e conhecedor do WT e das artes internas, fundador da IWKA, uma das grandes escolas de WT mundiais, que no período tinha filial em Porto Alegre/RS. Lá fiz contato e amizade com Daniel Jaeger, o então sihing e representante chefe da IWKA no Brasil, com quem fiz mais algumas aulas e promovi um seminário com nosso grupo aqui em Chapecó/SC. Fui verbalmente admitido na IWKA, porém, com a saída do Daniel daquela associação, a formalização minha acabou não se efetivando. Inspirado por esta boa experiência, foi então que, no início de 2015 fundei a AFWK, a partir da fusão destes conhecimentos que adquiri durante todo este tempo. Desenvolvi um currículo próprio da associação onde juntei meus conhecimentos para fundamentar o que chamo de Fluir Kung Fu (Wing Tjun e Chi Kung).  

O contato com a IWKA e sifu Sergio foi fundamental para que eu buscasse as raízes dos meus conhecimentos em Kung Fu, e pudesse a partir disso desenvolver nosso próprio currículo e associação/escola, integrando conhecimentos, ao invés de fragmentá-los. Nisso, a AFWK não é um estilo novo, e nada do que fazemos foi inventado, apenas integrado e adaptado a nossa realidade, respeitando a necessidade e o próprio conhecimento.

De lá para cá passaram-se 5 anos. Tive muitos alunos e alunas. De estudantes colegiais e universitários a psicólogos, professores de universidade a juízes, operários, policiais, advogados e praticantes de outros estilos de artes marciais, etc. Neste tempo fui convidado por pessoas e instituições para orientar oficinas, cursos e práticas de Chi Kung e ‘auto-defesa’, a partir do sistema Wing Tjun, em festivais de arte e cultura, universidades, escolas, cursos de terapias alternativas, etc. Também ministrei aulas e oficinas sobre filosofia taoista, cultura e história da China.

Comecei lecionando Kung Fu numa das maiores academias da cidade. Em 2018 passamos a ocupar o Espaço Vida, a convite do reconhecido e mais antigo professor de Tai Chi Chuan (estilo Liu Pai Lin) da cidade, renomado acupunturista e psicólogo, o sifu Carlos Artur Schacker, que hoje também é meu professor de Tai Chi, além de um bom amigo. Também fui convidado para dar aulas de Chi Kung na Reserva do Ser, um espaço e hostel alternativo de permacultura, e no Caminhos de Lavanda, um belo espaço de Reiki e também permacultura. Aprovei um projeto numa das escolas em quem leciono filosofia e iniciei com aulas de Chi Kung e ‘auto-defesa’ a partir do sistema Wing Tjun para as crianças e adolescentes.

Isso tudo me ensinou e me ensina muito, e um tanto deste muito, repassei (e repasso) aos meus alunos/as. Mais recentemente fui convidado por um renomado sifu, internacionalmente reconhecido, para representar sua associação/escola de Wing Tjun e artes internas aqui no Brasil (uma honra para mim), porém, as condições (pessoais e de conjuntura nacional-internacional) ainda não permitem. Mas seguimos com nossa associação e nossa arte, nosso ‘modo’ Fluir de Wing Tjun e Chi Kung, chegando em 2020 com muita energia para cultivar, muito conhecimento para estudar, experimentar, experienciar, aprender, viver.

Nisso agradeço e agradecemos todos/as os que neste tempo fizeram parte deste Caminho, e os/as que atualmente se integram à AFWK. Aos nossos mestres e mestras, do passado e do presente, sejam eles raízes, bases ou inspirações para o nosso Kung Fu. A AFWK é uma associação ou escola independente (não representamos nenhuma linhagem, mestre ou escola em específico), de base filosófica (conceitual) e espiritual Taoista, que não tem grandes pretensões (sob tudo comercial), que busca equilíbrio e cultiva conhecimentos, e que traça seu Caminho, conforme a necessidade e sinceridade com aquilo que estuda e sabe. Somos uma associação jovem e temos muito o que aprender ainda. Convictos de que o conhecimento se move e se transforma, sempre seremos eternos estudantes seguindo e integrando o Caminho...








domingo, 29 de dezembro de 2019

Representação no Kung Fu


“Mais importante do que o que você representa, é o que você é.”

Existe mais de uma forma de representar algo. Algumas são diretas, outras, indiretas, mas ambas podem representar, ou de alguma forma, representam. Dentro de uma mesma representação, aspectos, elementos ou características podem variar, tanto na sua forma de representar quanto na interpretação do que é representado (contando que a passagem do tempo altera as coisas), por isso não é tão fácil chegar até a essência, ou pelo menos, percebê-la (conhecê-la é mais difícil ainda).

Diferente da ‘apresentação’, a representação é aquilo que se mostra ‘não essencial’, ou seja, aquilo que não chega até a essência (interna / invisível) necessariamente, mas se mostra em forma de matéria (externa / visível) – material, materialmente.

Vivemos numa sociedade de representações, onde muito do que fazemos (externamente) é ou tem relação com a representação, e onde representar é parte da cultura, sendo algo importante para esta sociedade. Nisso, vivemos representando algo, mais do que apresentando. Por isso, “mais importante do que o que você representa, é o que você é (essência) – e o que você faz com aquilo que representa”.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Wing Chun, um rico sistema muitas vezes empobrecido...

* Dai Dak Lan, local onde alguns mestres de linhagens distintas se encontravam para troca de conhecimentos

O Wing Chun é um sistema dentro daquilo que se conhece popularmente por Kung Fu, pois é tido como parte deste 'todo' (conhecimento e cultura). É uma arte/conhecimento que, como tantas, varia no tempo e espaço. São várias linhagens, estilos e modos de se conceber e estudar/praticar o WT (abreviação). Alguns mais específicos que outros. O estilo ou modo mais popular do mundo é o que foi desenvolvido pelo GM Ip Man, um sincretismo (fusão) de outros modos provindos dos mestres e praticantes com quem se relacionou, estudou e aprendeu. O estilo Ip Man ficou muito popular, além da fama de sua eficiência e simplicidade, pelo seu aluno mais famoso, o ator, dançarino e artista marcial Bruce Lee. A popularidade aumentou nos últimos anos devido aos filmes e séries onde o mestre Ip é personagem protagonista, e por causa da internet. Mas, além do estilo ou modo Ip Man, tantos outros, tão bons quanto ele, existem mundo afora. Alguns seguem tradições e linhagens específicas, enquanto outros, como o próprio Ip Man fez e outros grandes mestres fizeram (e ainda fazem), são frutos deste sincretismo, desta fusão entre conhecimentos 'irmãos' ou parentes. Portanto, a questão não é simplesmente aquilo que você representa ou segue enquanto conhecimento, mas aquilo que você estuda, pratica, vivencia e, principalmente, aquilo que você faz com estes conhecimentos.
Neste mundo muitas vezes conflituoso, onde ego, vaidade, território e controle são comuns, alguns praticantes tentam impor para outros suas crenças e realidades, não respeitando as diferenças e a variedade das fontes, dos fundamentos, dos modos de se aprender, herdar e transmitir conhecimentos. As fontes, bases e/ou raízes são diversas e, como já foi dito aqui, variam no tempo e espaço, tanto que, aquilo que dizem ser 'puro', geralmente sofreu alterações ao longo do tempo. Isso se comprova ao percebermos as diferenças existentes entre sifu's que vieram de uma mesma linhagem ou escola e seus diferentes modos existentes por aí (é isso o que chamo de 'modo'). Assim, podemos ter mais de um modo dentro de um mesmo estilo. Exemplo: modo Wong Shun Leug e modo Leung Ting, do estilo Ip Man. Nisso, o que configura o estilo é a 'essência' ou os fundamentos básicos fundamentais deste estilo.
Características próprias nos modos ou estilos, quando percebidas por aqueles que estudam o sistema, não só o seu modo, mas outros modos ou estilos, estão presentes nos movimentos e técnicas, podendo ser assim observáveis ou perceptíveis. Mas, quem tem conhecimento suficiente para perceber estas diferenças? Aquele que estuda, trabalha sua sensibilidade e percepção. Aquele que observa mais do que fala. Aquele que é aberto às diferenças e à história. Não é requisito ou obrigação saber distinguir, localizar estas diferenças, estas variações, estes estilos ou modos. Mas é de bom senso e coerência respeitar, e quando não souber, não julgar, pois, se não se sabe, não se detrata. Isso é premissa básica para qualquer aprendizagem. E não é porque você pertence a uma sigla, uma linhagem, um estilo ou modo 'único' e específico, nem porque pousa em fotografia ou representa esta ou aquela escola ou mestre, que você é melhor ou superior aos outros, nem que seu estilo seja, e muito menos que o seu conhecimento seja maior, mais digno ou coerente. Isso tudo é muito relativo.
Cada modo pode ter seu próprio fundamento, sua própria intenção e interpretação do conhecimento. E foi isso o que grandes mestres fizeram ao longo do tempo, tanto que, seus alunos que se tornaram sifu's, herdaram e transmitiram coisas diferentes. Em suma, a gama de possibilidades é imensa, e isso é o que enriquece o Wing Chun. Respeito às diferenças e sinceridade com o que se faz é o básico. Nisso, o WT, um rico sistema, muitas vezes é empobrecido por aqueles que falam em nome de uma suposta pureza ou verdade, mas que é a sua, ou da sua escola ou crença. A realidade, a história, é algo mais dinâmico e complexo do que este determinismo reducionista.
Todo respeito e consideração às linhagens, famílias, escolas, grandes mestres, mesmo porque os conhecimentos vem disso. Porém, isso não significa que deva ser uma ditadura ou um fundamentalismo religioso, como tantos por aí fazem ser. Perceber, ver e reconhecer a diferença, a diversidade ou variação, refina o olhar e abre maiores possibilidades de compreensão e conhecimentos. Ao contrário, limita.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ignorância e distorções no Kung Fu

Conheça e compreenda mais, para não distorcer e praticar o pré-conceito

Não é a primeira, e acredito que nem será a última vez. Volta e meia alguém aparece questionando nosso Kung Fu, nosso ‘modo’ de Wing Tjun, por talvez ser estranho ou diferente aos seus olhos, sem ao menos buscar conhecer nossa associação, currículo ou ‘modo’. Agem a partir de certos preconceitos, certos vícios mesquinhos de competição ou ego que contaminam a internet, a cultura, a sociedade. Geralmente são pessoas de orientação conservadora ou intolerantes com o diferente. Certa concepção de ‘purismo’ inculcada em suas cabeças fazem com que julguem negativamente e antecipadamente (pré-conceito) aquilo que não conhecem, que nunca testaram, e antes mesmo de compreender, sentenciam. Isso demonstra certa imaturidade ou desequilíbrio, coisa que o Kung Fu ou as artes marciais como um todo deveriam dar conta. Nos discursos de algumas academias por aí, equilíbrio, respeito, honra, etc., são palavras comuns, porém, na prática, muitas vezes, não é bem assim que acontece, infelizmente.

Em todas as nossas publicações, seja aqui no blog, na pág. do facebook, ou em qualquer outra mídia, sempre deixamos claro que nossa associação ou escola, nosso ‘modo’, é fruto de um sincretismo, ou seja, de uma fusão de conhecimentos diferentes, porém, que dialogam entre si e se encontram na ‘essência’. Alguns acreditam que muita referência confunde. Sim, pode confundir, mas também pode aprimorar, ampliar, aprofundar. Tudo vai depender de como esta fusão acontece e como se trabalham os elementos de cada estilo dentro de um ‘modo’ ou escola. Por isso, a questão é relativa, e por isso, deve-se primar pela essência da arte, do conhecimento, e não pelas aparências, estereótipos ou discursos (que em grande parte são publicitários). É ali que está a plena condição para que uma prática seja consistente.

Atitudes mesquinhas como a de um praticante brasileiro, dias atrás, que, não conhecendo nosso ‘modo’, nossa associação, e por mais declarado que esteja nas nossas publicações a questão das nossas raízes, bases, influências, inspirações ou referências, o sujeito fez contato com um praticante estrangeiro de um dos estilos de que temos base e influência (pois, estudei com um professor que, por sua vez, estudou o estilo em questão, portanto, aprendi elementos deste estilo, que fazem parte do nosso currículo) dizendo que usamos a imagem do mestre daquela escola como se fosse o nosso mestre, deixando a entender que somos filiados ou representantes daquela linhagem ou escola no Brasil, o que não é verdade.

A AFWK é uma associação ‘independente’, que não possui vínculos diretos com nenhuma outra associação, escola ou linhagem. As imagens de alguns mestres que vinculamos a nossa escola foram feitas em momentos de homenagens, nas cerimônias do chá e momentos de estudos, em honra as suas memórias e conhecimentos deixados para o mundo do Kung Fu, já que são imagens públicas. Outras imagens são de mestres de que possuímos referências ou bases, daqueles que, direta ou indiretamente, tive contato e adquiri ou absorvi certos conhecimentos (teóricos e práticos). E isso tudo também está declarado nas nossas publicações. Reiterando:

Alguns mestres que já foram citados ‘como inspirações e influências’ da AFWK nos eventos de estudos e cerimoniais do chá – os quais não possuímos vínculos diretos: Leung Jan, Tang Suen, Wang Xiang Zhai, Ngo Si Quy (entre outros).

Mestres que são citados ‘como bases e referências’ da AFWK – os quais, de alguma forma recebemos ou herdamos alguns conhecimentos (sejam eles práticos ou teóricos), mas não somos filiados ou representamos suas linhagens: Yuen Chai Wan, Kwee King Yang, Ip Man (‘modos’ Wong Shun Leung e Leung Ting), Liu Pai Lin, Wu Jyh Cherng e Sergio Iadarola.

Nosso ‘modo’ (organizado a partir de currículo próprio), possui conteúdos provindos destes mestres, gostem alguns intrigueiros ou não. Não temos uma linha do tempo exata para esboçar aqui, mas o professor da AFWK Herman Silvani, nos anos 90, estudou com um praticante que foi seu professor e que, por sua vez, estudara Kung Fu no sudeste asiático, no Vietnam, Indonésia e passagens por Taiwan, de onde vieram os elementos dos estilos Yuen Chai Wan e Kwee King Yang, além das artes internas do Chi Kung e Tai Chi, estilos Bai He (Garça Branca) e Chu Kar. Estudou com outro professor o estilo Ip Man a partir dos ‘modos’ Wong Shun Leung e Leung Ting (Siu Nin Tao, Chum Kiu e elementos da Biu Tze, Mook Yan Chong e Bart Chan Dao). Mais recentemente Participou de um seminário da IWKA, onde teve orientações diretas com o sifu Sergio Iadarola, seguindo estudando com o então representante da IWKA no Brasil por algumas vezes. Antes disso, também teve aulas com um professor de Wing Chun Ip Man e Shaolin, na sua retomada oficial do estudo do Kung Fu nos anos 2000, quando também estudou Chi Kung com uma professora. Atualmente sifu Herman é estudante/praticante de Tai Chi Chuan estilo Pai Lin com o sifu, acupunturista e psicólogo Carlos Artur Schacker (que foi aluno de um discípulo direto do GM Liu Pai Lin) no Espaço Vida, local onde, atualmente, leciona Chi Kung e Wing Tjun.

Em suma, o Kung Fu é um campo amplo de conhecimentos e possibilidades, limitado por alguns que, prepotentes e mesquinhos, o querem como um território cercado. Geralmente estes vivem de discursos e estereótipos. Talvez se se preocupassem mais com aquilo que sabem (ou acham que sabem) e fazem, ao invés de ficarem apontando o dedo e esparramando seus desequilíbrios por aí, o Kung Fu no Brasil estaria em melhores condições.

Todo nosso respeito às linhagens, mestres e seus conhecimentos, graças a eles é que hoje podemos praticar e viver o Kung Fu. Ser fusão, sincretismo, não significa não ter bases ou raízes, muito menos desrespeitar a história e o conhecimento – talvez seja o oposto disso, sendo que, o próprio Wing Chun é fruto de um sincretismo, assim como são grande parte das escolas por aí. Alguns admitem, compreendem esta complexidade. Outros, ignoram, pela não compreensão ou pela arrogância. Enfim, seguimos conforme nossa necessidade, fluindo no Caminho...

"Não sejas um personificador da fama; não sejas um silo de esquemas; (...) ; não sejas o proprietário da sabedoria. Incorpora o mais plenamente que possas o que não tem fim e perambula por onde não há sendas. Aferra-te a tudo o que recebeste do Céu, mas não creias que possuis alguma coisa. Sê vazio, eis tudo." (Chuang Tzu)

* Quem desejar conhecer nossa associação/escola, nosso ‘modo’ de Wing Tjun, trocar experiências ou conhecimentos, estamos de portas abertas para recebê-los.