domingo, 29 de dezembro de 2019

Representação no Kung Fu


“Mais importante do que o que você representa, é o que você é.”

Existe mais de uma forma de representar algo. Algumas são diretas, outras, indiretas, mas ambas podem representar, ou de alguma forma, representam. Dentro de uma mesma representação, aspectos, elementos ou características podem variar, tanto na sua forma de representar quanto na interpretação do que é representado (contando que a passagem do tempo altera as coisas), por isso não é tão fácil chegar até a essência, ou pelo menos, percebê-la (conhecê-la é mais difícil ainda).

Diferente da ‘apresentação’, a representação é aquilo que se mostra ‘não essencial’, ou seja, aquilo que não chega até a essência (interna / invisível) necessariamente, mas se mostra em forma de matéria (externa / visível) – material, materialmente.

Vivemos numa sociedade de representações, onde muito do que fazemos (externamente) é ou tem relação com a representação, e onde representar é parte da cultura, sendo algo importante para esta sociedade. Nisso, vivemos representando algo, mais do que apresentando. Por isso, “mais importante do que o que você representa, é o que você é (essência) – e o que você faz com aquilo que representa”.




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